O rapper Oruam, de 23 anos, se apresentou voluntariamente à Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde da última terça-feira (22), após ter sua prisão preventiva decretada pela Justiça. Acompanhado por advogados, sua mãe e a namorada, o artista chegou à delegacia visivelmente abatido e pediu desculpas publicamente. Ele é investigado por suposta associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho, organização criminosa da qual seu pai, Marcinho VP, é apontado como um dos líderes históricos.
A investigação ganhou força após uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que monitorava um adolescente suspeito de atuar como segurança de um dos chefes da facção. O menor foi abordado ao sair da residência de Oruam, localizada no Joá, zona oeste da capital fluminense. Durante a ação, o cantor e outros indivíduos teriam reagido com agressões verbais e físicas contra os agentes, resultando em ferimentos em um policial. O episódio contribuiu para o pedido de prisão preventiva, acatado pela Justiça.
Antes de se entregar, Oruam publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que provará sua inocência. “Não sou bandido”, declarou, reforçando que sua imagem tem sido injustamente associada ao histórico familiar. O artista, que já mencionou o encarceramento do pai em apresentações públicas, como no Lollapalooza 2024, agora enfrenta um processo judicial que pode impactar sua carreira. A defesa afirma que ele não tem envolvimento com atividades criminosas e que colaborará com as autoridades para esclarecer os fatos.