A separação da deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos-AC) e do também deputado e pastor Silas Câmara (Republicanos-AM) ganhou destaque na imprensa nacional após a parlamentar expor, em seu perfil no Instagram, acusações de traição, abandono e humilhações psicológicas contra o marido. Em publicações e na própria biografia da rede social, ela afirma que o casamento “acabou há um ano” e relata impactos emocionais na família, incluindo netos em acompanhamento psicológico. A dimensão pública do caso, envolvendo dois parlamentares em exercício, levou veículos especializados em política, como o Congresso em Foco, a tratarem o episódio como tema de interesse público e não apenas de foro íntimo.
Segundo o relato de Antônia Lúcia, Silas Câmara teria se afastado do convívio familiar, retirado a aliança antes de formalizar o divórcio e mantido comportamentos que ela classifica como incompatíveis com a imagem de pastor e líder religioso. A deputada cita supostas traições, inclusive com mulheres casadas, além do uso de cigarros eletrônicos dentro de casa, o que teria acentuado o desgaste do relacionamento ao longo de mais de um ano. As declarações foram reproduzidas por portais nacionais, que destacaram o impacto do escândalo sobre a bancada evangélica e o fato de a própria parlamentar transformar a crise conjugal em manifesto público dirigido a fiéis e eleitores.
A repercussão nas redes sociais foi imediata, com ampla circulação de recortes das postagens, análises políticas e reações de apoiadores e críticos, ampliando o alcance de um conflito inicialmente familiar para o campo da disputa de narrativas em Brasília. Enquanto Antônia Lúcia reforça o tom de denúncia e associa o comportamento atribuído ao marido a uma quebra de valores éticos e religiosos, Silas Câmara ainda não apresentou versão pública detalhada sobre as acusações.
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