O governo do Acre tem intensificado os investimentos em educação rural e indígena, ampliando a presença do Estado em regiões de difícil acesso da floresta amazônica. A iniciativa busca garantir o direito à educação a populações que vivem em comunidades isoladas, como seringais, aldeias e ramais. Atualmente, 420 escolas rurais e indígenas estão em funcionamento, atendendo mais de 37 mil estudantes — cerca de 20% da rede estadual. Muitas dessas unidades operam em turmas multisseriadas, onde um único professor assume diversas disciplinas e níveis de ensino.
Entre 2023 e 2025, sob a gestão do governador Gladson Cameli, foram construídas 22 novas escolas em áreas rurais e florestais, além da reforma e ampliação de outras unidades. Mais de 210 escolas passaram por serviços de manutenção predial, reforçando o compromisso com a melhoria da infraestrutura educacional. A atuação do Estado inclui também o fornecimento de merenda escolar, transporte e material didático, superando desafios logísticos impostos por rios, estradas precárias e longas distâncias.
Apesar dos avanços, o governo reconhece que ainda há demandas urgentes por novos investimentos. A expansão da rede exige continuidade nas ações de infraestrutura, valorização dos profissionais da educação e adaptação constante às realidades locais. A educação no campo e entre povos indígenas é vista como um instrumento de emancipação e preservação cultural, e o Acre tem buscado consolidar políticas públicas que respeitem essas especificidades, garantindo que o conhecimento chegue a todos os cantos da floresta.



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