A greve dos professores municipais de Rio Branco colocou a gestão Alysson Bestene contra a parede. Em reunião realizada nesta quinta-feira (22), representantes do Sinteac reafirmaram as principais exigências da categoria, incluindo reajuste do piso, correção inflacionária e auxílio-alimentação de R$ 1.000. A prefeitura, por sua vez, pediu a suspensão da paralisação e anunciou a criação de uma comissão para negociar com base em dados orçamentários.
Apesar do discurso de diálogo, o movimento grevista segue firme. O sindicato cobra o cumprimento da hora/atividade e a manutenção de direitos previdenciários, enquanto a gestão tenta ganhar tempo com promessas de cronograma e reuniões técnicas. A presença do Ministério Público na mesa de negociação evidencia a gravidade do impasse e a pressão crescente sobre o Executivo municipal.
Com a comissão prometida para os próximos dias, o clima é de expectativa e tensão. A prefeitura aposta na transparência para conter o desgaste político, mas os professores já deixaram claro: sem proposta concreta, não há acordo. A crise na educação municipal expõe os limites da gestão e testa a paciência de quem sustenta a sala de aula.