Líderes governistas estão preparando um dossiê explosivo que conecta o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro a fraudes bilionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Documentos revelam que assessores da gestão anterior da Secretaria de Previdência Social criaram associações agora investigadas pela Polícia Federal. A articulação ocorre em meio ao adiamento da criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.
O dossiê, que será apresentado na CPMI, sugere que o esquema de fraudes foi herdado do governo Bolsonaro. Entre 2021 e 2022, associações deixaram de validar descontos no sistema previdenciário, intensificando as irregularidades. A Polícia Federal encontrou cadernos com anotações que indicam o pagamento de propina a antigos dirigentes do INSS, reforçando a suspeita de que muitas dessas associações são fantasmas.
O documento centraliza o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "careca do INSS", e sua conexão com assessores do governo Bolsonaro. A investigação aponta que entidades como a Ambec cresceram rapidamente, mas estão agora na mira da PF, que busca esclarecer a extensão das fraudes e responsabilizar os envolvidos.