O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresente, em até 48 horas, documentos médicos que comprovem a necessidade de prisão domiciliar humanitária. A decisão foi tomada após uma audiência por videoconferência realizada na manhã desta segunda-feira (28/4), onde a defesa alegou que Collor está em tratamento de Parkinson, apneia do sono e transtorno bipolar.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi solicitada a se manifestar sobre o pedido, enquanto o STF deve decidir ainda hoje se mantém a prisão do ex-presidente, que cumpre pena na Ala Especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Collor foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado no âmbito da Operação Lava-Jato em 2023.
A decisão de Moraes pode mudar o destino de Collor, que busca a prisão domiciliar alegando problemas de saúde graves. A defesa tem até quarta-feira para apresentar os laudos médicos que sustentam o pedido, enquanto o país aguarda ansiosamente o desfecho deste capítulo judicial.
