Desde o "golpe" de 2016 contra Dilma Rousseff, passando pelo governo de Michel Temer e até o fim do governo de Jair Bolsonaro, o Brasil enfrentou diversos retrocessos em direitos sociais, trabalhistas e ambientais. O golpe e o bolsonarismo deixaram marcas profundas na política nacional, com reformas significativas na previdência, no trabalho e no Ensino Médio.
MAIS UM CAPÍTULO
A chapa Lula/Alckmin é vista como um desdobramento do golpe de 2016. Setores golpistas tentaram emplacar Alckmin em 2018, mas acabaram apoiando Bolsonaro. Em 2022, optaram por uma recomposição com Lula. No entanto, muitas medidas do golpismo e do bolsonarismo permaneceram. Exemplos incluem a reforma do Ensino Médio e a militarização da educação, que não foram efetivamente enfrentadas pelo novo governo.
E A MUDANÇA?
A situação dos povos indígenas, como os Yanomami, continua crítica, apesar da criação de ministérios específicos. A correlação de forças favoráveis à reeleição de Lula está sendo desmobilizada, com eventos golpistas pós-eleição e medidas antipopulares aprovadas sem debate. Para reverter os retrocessos, é necessário mobilizar as massas e enfrentar os interesses privatistas, oligárquicos, militares e religiosos que dominam o parlamento.
FAZ O L
Uma das primeiras ações do governo Lula foi a reestruturação da política de controle de armas. O presidente emitiu um decreto que restringiu o acesso a armas e munições, suspendeu o registro de novas armas de uso restrito e a autorização de novos clubes de tiro. A medida foi literalmente um tiro no peito do que defendia a extrema direita.
No primeiro semestre de 2024, o governo esquerdista mostrou a que veio e apresentou um déficit de R$ 68,7 bilhões nas contas públicas, uma piora significativa em relação ao mesmo período de 2023, quando o déficit foi de R$ 43,2 bilhões. A esquerda que me desculpe, mas segundos os dados levantados, esse resultado é o pior desde o início da pandemia de covid-19 em 2020.
A situação fiscal do governo se deteriorou, refletindo desafios econômicos e a necessidade de ajustes nas políticas públicas (o aumento e a criação de taxas) para enfrentar o crescente déficit e suas implicações para o país.
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Blog da Iara